O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) – estabelecido pelo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) – inicia 2022 em modo de expansão após aprovar a adesão de quatro países ao seu quadro de sócios no ano anterior.
O NDB foi fundado em 2015 com o objetivo de se tornar um banco de desenvolvimento global para mobilizar recursos a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Em seus primeiros anos de operação, o Banco dedicou-se à construção de bases sólidas para operar em larga escala. Após fase inicial de constituição, o NDB deu inicio ao processo de admissão de novos membros.
A Assembleia de Governadores do NDB autorizou o Banco a conduzir negociações formais com potenciais novos sócios em fins de 2020. Após rodada bem-sucedida de negociações, o NDB aprovou a entrada de quatro novos membros em 2021: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.
“É uma satisfação dar as boas-vindas a Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai como membros do NDB. Eles trazem mais de 280 milhões de pessoas que podem ser beneficiadas pelos investimentos do NDB em infraestrutura e desenvolvimento sustentável”, disse Marcos Troyjo, presidente do NDB. “Continuaremos a expandir o quadro de membros do Banco de maneira gradual e equilibrada.”
A expansão do quadro societário do NDB encontra-se em linha com a estratégia do Banco de posicionar-se como instituição de referência para o desenvolvimento de economias emergentes.
Desde o início de suas operações há seis anos, o NDB aprovou cerca de 80 projetos em todos os seus países membros, totalizando uma carteira na ordem de US$ 30 bilhões (aproximadamente R$ 170 bilhões). Áreas como transporte, água e saneamento, energia limpa, infraestrutura digital, infraestrutura social e desenvolvimento urbano estão no escopo do Banco.
Informações de contexto
O NDB foi instituído pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com o objetivo de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICS e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento, complementando os esforços existentes das instituições financeiras multilaterais e regionais para o crescimento e desenvolvimento global. O NDB tem capital autorizado de US$ 100 bilhões, aberto à subscrição de membros das Nações Unidas.