Os projetos coordenados pela Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) também estão sofrendo com os reflexos da alta do dólar e das oscilações da economia mundial, ocasionados pela pandemia de “Coronavírus”. Hoje, 17 de março de 2020, a cotação do dólar já superou o valor de R$ 5,00. Todas as compras para o abastecimento e manutenção dos centros de acolhimento localizados na África são feitas na moeda americana, o que gerou um impacto negativo no orçamento destinado aos projetos sociais.
Segundo o presidente da FSF, Wagner Moura Gomes, a ONG está somando forças para garantir o fornecimento de aproximadamente 400 mil refeições mensalmente a crianças e adolescentes das regiões de Moçambique, Madagascar, Senegal e no Malawi – países da África Subsaariana – que recebem ajuda da Fraternidade sem Fronteiras.
“O aumento do dólar teve o impacto muito alto nos nossos projetos, mas não queremos reduzir ou deixar de fazer os nossos trabalhos. Só em Moçambique são mais de 10 mil refeições por dia, em Madagascar mais de 3.500, enfim, todos os projetos, mas principalmente os da África estão sendo impactados e nós precisamos de uma força tarefa, pois obras e algumas atividades já estão em alerta”, destaca Moura Gomes.
Como ajudar
As doações à FSF podem ser feitas por meio do site. Porém, a principal fonte para a manutenção dos projetos é o apadrinhamento – Trata-se de uma colaboração mensal destinada à compra de alimentos, atenção à saúde, estudo, atividades pedagógicas, culturais, formação profissionalizante e também a estrutura e montagem dos centros de acolhimento. Além disso, adquirindo itens da Central da Presentes da Organização, também é uma forma de contribuir com a Organização.
Conheça os projetos da Fraternidade sem Fronteiras na África
O projeto Ação Madagascar tem quatro polos de trabalho que acolhem aproximadamente 3 mil pessoas e oferecem alimentação, água limpa e cuidados com a higiene. Nesta região, foram inseridas 357 crianças na escola e construída a Cidade da Fraternidade com 100 casas, até agora. O Acolher Moçambique tem 34 polos de trabalho e acolhe mais de 10 mil crianças das aldeias moçambicanas que viviam na extrema miséria, a maioria delas órfãs de pais vítimas pelo vírus HIV. Em ambiente de incentivo à vivência fraterna, recebem alimentação, cuidados com a saúde, orientação à higiene, participam de atividades pedagógicas, recreativas e culturais. No Senegal, no orfanato Chemin du Futur (Caminho para o Futuro) oferece uma rotina de escola e cuidados com a saúde, além de música, esporte e capacitação para o trabalho. No Malawi, a FSF coordena o projeto Nação Ubuntu para mudar as histórias de vida e oferecer a crianças, jovens e toda a população de refugiados e malauianos em situação de vulnerabilidade um novo modelo de vida – uma nova oportunidade.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 45 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara.
Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site e pelas redes sociais: Instagram, Facebook, Youtube e Twitter.
Crédito da foto: Fraternidade sem Fronteiras/Divulgação