Após mais de um ano em pandemia, técnicas para detectar a presença do coronavírus no organismo já foram desenvolvidas, como exames de sangue, que analisam se existem ou não anticorpos no corpo, e o RT-PCR, ou o teste do cotonete. Este, no entanto, causa um grande desconforto nos pacientes, já que, para coletar o material, é necessário introduzir uma haste flexível nas narinas. Por esse motivo, foi criado o PCR em saliva, uma maneira indolor de realizar o teste.
“O RT-PCR é considerado o padrão ouro para detecção do vírus. Tendo em vista que a coleta pela via nasal é desconfortável e pode ser um problema em alguns públicos, como crianças, a realização do exame em saliva torna-se uma alternativa”, explica Rafael Jácomo, médico e diretor técnico do Grupo Sabin.
Aprovado pelas autoridades sanitárias, o PCR em saliva segue os mesmos princípios do PCR tradicional — a mudança está no local da coleta, que antes era feita pelo nariz, e agora será pela boca. Visto que a saliva é um material fácil de colher e armazenar, os laboratórios de medicina diagnóstica investiram em novo modelo de exame, que não causa desconforto no momento da coleta.
O teste da saliva garante o resultado em dois dias e deve ser feito em até uma semana após os primeiros sintomas da Covid-19. O médico ressalta que quem teve contato com pessoas infectadas pelo vírus deve esperar ao menos cinco dias após a exposição para realizar o exame, que não necessita de nenhum preparo prévio.
O PCR em saliva está disponível nos serviços drive-thru, coleta móvel e nas unidades de Covid do Grupo Sabin.
Com informações GPS Lifetime