62,4% das empresas foram afetadas negativamente pela pandemia, segundo o IBGE, em seu último estudo divulgado em julho de 2020. Com esses números, torna-se extremamente importante aprender a gerir o próprio negócio frente aos lockdowns.
Juliana Nóbrega, professora do núcleo Gestão e Negócios do Ensino a Distância do Centro Universitário de Brasília, dá cinco dicas de como um empreendedor de pequeno e médio porte pode gerir o seu negócio em meio a pandemia.
1) Criar uma estrutura de atendimento digital:
Plataformas gratuitas como o Whatsapp e o Instagram podem agilizar a comunicação com os clientes e garantir o estreitamento do relacionamento. “Claro, é preciso criar estratégias de comunicação respeitando as especificidades desses canais”, explica a professora.
2) Vender por meio dos grandes players:
Essa estratégia pode ajudar a manter o giro de caixa e fazer com que o empreendedor ganhe experiência nas vendas online. Entrega de alimentos ou os grandes marketplace são uma saída para escoar a produção!
3) Trabalho remoto:
A professora Juliana explica que investir em tecnologias e uma organização que faça o home office funcionar pode inclusive perdurar para depois da pandemia. Isso reduz gastos com aluguel, energia etc.
4) Investir na presença digital:
“Não apenas para vender, mas para estar presente, divulgar o conceito do negócio, criar uma comunidade com seus clientes”, segundo ela, esta é uma dica de ouro.
5) Desapegar de padrões mentais:
Por último, reaprender sobre o próprio negócio, pensá-lo sob novas perspectivas. “Essa é a hora de mudar. A pandemia sem dúvida mudou muito as pessoas, acelerando mudanças que já estavam sendo vistas no comportamento do consumidor. As empresas precisam ser mais ágeis, criativas e sensíveis ao aspecto humano dos clientes, dos funcionários e dos próprios empreendedores!”, completa.
O momento pede grandes mudanças. Quem conseguir se conectar com a essência dos consumidores, dos colaboradores, vai realmente construir uma rede de entusiastas.
A especialista em Gestão e Negócios, explica que empresas que quebraram o isolamento, que não respeitaram tudo o que foi esse momento, seja respeitando os funcionários, seja as dificuldades da sociedade, sentirão o peso da desconfiança da sociedade.
Com informações Jornal de Brasília