O Acervo Chic Brechó deu seus primeiros passos em 2016, quando duas amigas se juntaram para abrir um brechó. Aline Paschoalette e Maristela Andrade começaram a vender algumas de suas peças em grupos de WhatsApp e garage sales no Lago Norte. Por já começar na era digital, a loja conseguiu se adaptar com a chegada da pandemia, quando diversos empreendimentos precisaram se adequar aos meios tecnológicos.
“Nós já mexíamos com redes sociais, já fazíamos postagens na internet. Então, com a pandemia, nós não sofremos para ter que aprender a postar. Enquanto as lojas físicas tiveram que se reinventar para vender on-line, a gente já vendia”, explica Paschoalette.
E a ideia do e-commerce deu tão certo, que, em 2017, as amigas sentiram a necessidade de abrir um espaço físico. Agora, cinco anos depois, a dupla se prepara para um novo desafio: administrar duas lojas.
Durante a pandemia, o brechó de Maristela e Aline andou na contramão do comércio. “Por incrível que pareça, deu um boom na tendência da moda consciente, parece que acelerou mais ainda essa visão no mundo”, conta. Para Aline, o período da quarentena fez as pessoas pensarem duas vezes antes de gastar, e também as fez descobrir que desapegar dá um retorno financeiro. E foi nesse momento que as sócias perceberam o grande potencial que a loja tinha para crescer ainda mais.
O timing foi perfeito. Um espaço fechou na mesma quadra em que está localizado o Acervo Chic, uma nova sócia surgiu, a irmã de Maristela, Jacqueline Andrade, e as meninas não perderam tempo. “No meio deste caos, nós estamos ousando em aumentar a loja”, diz Aline.
A nova unidade é maior e foca em peças para o público feminino e kids, além de artigos para home décor. Já para o espaço mais antigo, a ideia foi transformar e inovar. Aline e Maristela perceberam uma grande procura do público masculino e decidiram apostar nessa ideia.
“Será um brechó todo masculino, com uma pegada que não existe aqui em Brasília. Queremos um lugar bem diferente para os homens”, revela.
Com informações GPS | Lifetime