A motivação é composta por um conjunto de fatores que move as pessoas a tomar uma ação. No mundo corporativo, há conjunturas individuais e contextuais que impulsionam as pessoas a realizar alguma tarefa.
Geralmente, motivar envolve as razões que despertam o prazer em desempenhar as atividades. Pessoas inspiradas buscam maneiras de progredir, são proativas e contribuem diretamente para melhorar o resultado da empresa.
Cabe aos gestores e aos líderes atuarem junto com os profissionais de Recursos Humanos para desenvolver um planejamento que saiba não só despertar o engajamento no colaborador desde o início, mas mantê-lo ativo.
É importante estar atento às possibilidades de melhorias que tragam cada vez mais a sensação de pertencimento a todos que fazem parte da empresa.
Três ações podem se tornar diferenciais das corporações, na visão dos profissionais. Conheça a seguir.
Benefícios flexíveis
Os benefícios são quesitos que atraem alguém para um determinado cargo e que podem contribuir para um colaborador deixar o atual emprego e aceitar outro na concorrência.
Em busca dos melhores talentos, as empresas precisam compreender que é importante oferecer diferenciais para conquistar e incentivar o trabalhador a desenvolver e desempenhar o próprio potencial de forma plena.
Além do salário e dos bônus de remuneração, como participação nos lucros, por exemplo, os benefícios são estratégicos para motivar a equipe. Os mais comuns são planos de saúde ou odontológicos, ticket alimentação, além de parcerias com escolas, restaurantes, shoppings e academias.
Visando contemplar as particularidades dos diversos colaboradores, uma possibilidade é investir nos benefícios flexíveis. Nesse programa, dentro de determinados critérios, cada funcionário pode escolher quais benefícios receber, conforme a preferência e a necessidade. Dessa forma, a empresa demonstra que valoriza as particularidades de cada colaborador.
Cultura do feedback
Não dar retorno aos funcionários sobre o desempenho é uma atitude que prejudica a cultura de uma empresa. Deixá-los trabalhando às cegas gera incertezas, inseguranças, pode induzir ao erro e afetar o resultado do colaborador ou mesmo de uma equipe.
Feedbacks são necessários como estratégia de motivação para o grupo. Os retornos negativos funcionam como orientação e aprendizado para guiar os próximos passos. Os positivos vão além do elogio: podem ser o cumprimento público após uma realização ou um bônus financeiros, incluindo promoções.
O importante é que os feedbacks fornecem provas de reconhecimento profissional decorrente de elementos concretos, como o comprometimento, foco, profissionalismo, ideias, soluções criativas, proatividade. Quando esse comportamento é valorizado, faz bem à autoestima do colaborador e se torna motivação para seguir se destacando.
Infraestrutura adequada e ambiente saudável
A empresa precisa oferecer os equipamentos e móveis adequados, incluindo cadeiras ergométricas, para o melhor desempenho do profissional. No período de pandemia, algumas firmas enviaram a infraestrutura para o home office dos funcionários, contribuindo para evitar improvisos e preservar a saúde.
Nas empresas que já retomaram o trabalho presencial, as normas de biossegurança passaram a fazer parte da rotina, para permitir o desenvolvimento das funções e inspirar tranquilidade. No entanto, um ambiente saudável de trabalho vai além das medidas físicas.
É necessário haver respeito, confiança, atitude colaborativa, com uma equipe que tenha relacionamentos sólidos, diversidade de pessoas e de opiniões. Onde a conexão e as relações positivas são construídas, a tendência é ser fomentado um ambiente que forneça segurança, espaço para criatividade, melhoria no rendimento e na produtividade.
Fonte: Jornal de Brasília