Janine Brito*
Está começando a ferver o debate motivado pelas eleições deste ano. Em Brasília, onde pulsa o coração político do país, isso ainda é mais evidente porque tudo, inclusive o setor produtivo, gira em torno das decisões políticas.
Atravessamos um período muito difícil, com a pandemia. Vimos empresas tradicionais fecharem as portas de um dia para o outro, sem contar a avalanche de demissões e aumento vertiginoso das matérias-primas de grande parte dos produtos, o que inclui o aço.
Esta realidade trouxe novos desafios para os setores industrial e de comércio e serviços, que tem se esforçado para manter a engrenagem da economia girando. E felizmente, mesmo diante deste contexto caótico sob vários aspectos, crescemos.
Mas partindo da premissa de que política é o momento; e o momento é de quem produz, nós, empresários, temos a expectativa de que os candidatos – tanto ao Legislativo quanto ao Executivo – olhem com mais carinho para o resgate da economia, que anda de maneira mais ampla bem sofrida com tantos abalos, inclusive gerados pela conjuntura mundial.
Há muitas avaliações sobre o impacto das próximas eleições municipais no cenário político, em especial sobre as mudanças que se produzirão no tabuleiro das eleições presidenciais de 2022. Tais avaliações são bastante díspares, transitando por cenários polarizados.
Esta será uma eleição profundamente atípica, o que dificulta ainda mais os exercícios de projeção, na medida em que os nossos parâmetros anteriores não são plenamente comparáveis.
Outro ponto é que esta será a primeira eleição em meio a uma pandemia, o que em si já impõe uma nova dinâmica. Ela impactará, portanto, em aspectos estruturais e imponderáveis como o nível de comparecimento nas seções de votação, bem como a dinâmica de campanha, com o aumento ainda maior do peso das redes sociais, bem como das mídias tradicionais, com as limitações para o corpo a corpo.
Além desse fator sanitário, outro elemento atípico são as novas regras eleitorais que extinguem as coligações proporcionais. Tais regras já impuseram um resultado: a proliferação das candidaturas. Com isso, esta será a eleição com o maior número de candidatos da história, provavelmente estimulada pela necessidade dos partidos fortalecerem suas bancadas de vereadores, lançando candidatos majoritários.
Em resumo, o momento é de posicionamento do setor produtivo para que as políticas públicas sejam apresentadas pelos candidatos para dar novo fôlego para quem, realmente, faz a economia girar, gerando emprego e renda à população sofrida, com o período mais difícil da história recente do Brasil e do mundo.
Nós, empresários, precisamos ser claros em nossos pleitos aos candidatos para que o país se restabeleça após a maior pandemia dos tempos modernos.
*Janine Brito – CEO do Grupo Pinheiro de Brito e da Pinheiro Ferragens.
Sobre a Pinheiro Ferragens – Fundada em 1960, a empresa nasceu com o objetivo de comercializar aço para a construção civil. De base familiar e pioneira na capital, foi responsável por oferecer grande parte dos materiais para a construção de Brasília. Atualmente, a empresa trabalha com um mix de mais de dois mil produtos comercializados e industrializados. Localizada no Setor de Indústrias de Brasília e Taguatinga, a loja possui moderna estrutura e serviços diferenciados.
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