O desemprego no Distrito Federal caiu de 12%, no 1º trimestre, para 8,8%, no 3º trimestre de 2023, e o número de negativados aumentou 1,1% na comparação entre novembro deste ano e o mesmo mês de 2022. Os dados foram divulgados hoje e são do Panorama do Comércio, levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF) que traz, mensalmente, os resultados dos principais indicadores econômicos do DF.

Apesar do recuo de 3,2 pontos percentuais na taxa de desemprego, a renda média do trabalhador também recuou 2,5% na comparação entre o 3º trimestre de 2022 e o 3º trimestre 2023, chegando a R$ 4,9 mil. Cabe notar, porém, que essa é a maior renda entre as Unidades da Federação.

Em relação ao número de devedores no DF, o resultado é menor do que o observado no país, que registrou alta de 3,5%. Já na comparação mensal, isto é, entre outubro e novembro de 2023, houve um crescimento de 0,9% no número de inadimplentes do DF. O detalhamento mostra que, do total de pessoas negativadas, 25,5% têm dívidas negativadas que somam até R$ 500 e que 21,2% dos consumidores têm dívidas de mais de R$7,5 mil.

Para o presidente da CDL-DF, Wagner Silveira, o resultado do levantamento mostra que a recuperação da economia do DF é lenta, mas contínua. “Nos últimos anos, a economia sofreu um impacto maior do que a média nacional devido à importância do setor de serviços, o mais afetado pela pandemia. Com a queda do desemprego, é esperado que o consumo aumente. O desafio para o próximo ano é acelerar o ritmo de crescimento do setor, de modo a reduzir ainda mais o desemprego e elevar a renda média”, declarou.

Em relação aos números do varejo, o documento mostra que, em outubro de 2023, na comparação com setembro do mesmo ano, as vendas do comercio recuaram 0,5% no comercio varejista. Enquanto no acumulado de janeiro a outubro de 2023, as vendas do comércio varejista recuaram 1%.