Economia local sinaliza expansão

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A economia do Distrito Federal mostra sinais de recuperação. De acordo com o boletim de Conjuntura da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgado quarta-feira (17), o setor econômico local subiu 1,7% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é quase o dobro do desempenho do Produto Interno Bruto brasileiro em abril, maio e junho, quando o PIB não ultrapassou 1%.

O crescimento foi puxado por dois setores específicos: o agropecuário, que registrou aumento de 2,8%, motivado pelo bom desempenho do feijão e do milho candangos, e o de serviços, que avançou 1,8% na segunda metade do primeiro semestre. Um pouco mais abaixo, a indústria brasiliense contribuiu com um avanço de 0,9%. O crescimento da agropecuária do DF também é superior ao nacional, que registrou alta de 0,4%.

A inflação do segundo trimestre em terras candangas apresentou aumento de 0,85%, acima da média nacional de 0,71% para os três meses pesquisados. No acumulado do ano, porém, Brasília teve a menor variação do índice inflacionário dentre as 27 capitais, com taxa de 1,66%, bem abaixo da inflação nacional registrada em 2019, de 2,33%.

Construção cresce

A construção civil voltou a apresentar variação positiva no segundo trimestre de 2019. Apesar de baixo, o crescimento de 0,1% representa a primeira alta no setor desde 2013, segundo a própria Codeplan. “É importante essa retomada, pois a construção civil representa mais de 50% da indústria do DF e move boa parte da economia”, comemorou o presidente da Codeplan, Jean Lima.

Apesar dos sinais de recuperação, os preços de alguns setores apresentaram alta no período. Houve avanço de 0,85% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (taxa que calcula a variação dos preços para uma gama de consumidores com renda domiciliar entre um e cinco salários mínimos). Custos como aluguel (2,04%), água e esgoto (6,31%), perfumaria (7,94%) registraram alta, mas a soma sequer compreende o aumento percentual ocorrido no preço do tomate (19,94%).

Desemprego

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), englobada no estudo da Codeplan, aponta para um leve aumento na taxa de desocupação do Distrito Federal. Após registrar 18,8% da população economicamente ativa desocupada, o DF fechou o primeiro semestre com a taxa de desemprego em 19%.

A ação também conta com apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer e da organização não-governamental Américas Amigas.

Com informações do Jornal de Brasília

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