Segundo aponta o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE), as expectativas para o mercado de trabalho no País estão melhores, depois que subiu 4,7 pontos em maio, para 83,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp variou 0,1 ponto, para 79,7 pontos, e interrompeu a sequência de queda iniciada em janeiro de 2021.
“A recuperação dos últimos dois meses deixa o indicador no mesmo patamar do início do ano. A melhora nas expectativas para o mercado de trabalho tem sido influenciada pela flexibilização das medidas restritivas e do avanço do programa de vacinação”, destaca Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
Seis dos sete componentes analisados pelo IAEmp tiveram avanços e contribuíram de forma positiva para o resultado de maio. O maior impacto veio da área de Situação Atual dos Serviços, que contribuiu em 47% para a alta do indicador agregado. Em maio, apenas o indicador de Tendência de Negócios da Indústria contribuiu de forma negativa para o resultado.
Desemprego
A taxa de desemprego no País aumentou no primeiro trimestre do ano em um movimento já esperado após as contratações temporárias do fim de 2020.
Segundo dados divulgados no fim de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação subiu para 14,7% nos três primeiros meses do ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020, quando a taxa era de 13,9%. O resultado é o maior de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.
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