O setor de franquias registrou um crescimento nominal de 12,8% no faturamento do segundo trimestre deste ano, refletindo um ambiente econômico mais favorável aos investimentos. No primeiro semestre, a alta alcançou 15,8%, totalizando um faturamento de R$ 121,8 bilhões, conforme levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A receita do setor entre abril e junho aumentou de R$ 54,3 bilhões para R$ 61,2 bilhões, com destaque para as áreas de Saúde, Beleza, Bem-Estar, Alimentação e Casa e Construção.
Esse crescimento está alinhado com a recuperação da economia brasileira, que apresentou um aumento de 2,5% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor de serviços teve um desempenho positivo de 3% tanto nos dois primeiros trimestres deste ano quanto nos últimos quatro trimestres, impulsionado pela recuperação do consumo interno e pela demanda por produtos nos setores de turismo e tecnologia.
A melhoria nas condições do mercado de trabalho, o aumento real dos salários e o controle da inflação contribuíram para o resultado. No entanto, a ABF observa que se a Taxa Selic estivesse abaixo dos 10,5% ao ano, os indicadores do setor poderiam ser ainda mais positivos.
Tom Moreira Leite, presidente da ABF, destacou que o crescimento acima dos dois dígitos no setor de franquias demonstra a confiança do mercado e gera impactos favoráveis, como a criação de novos empregos e a movimentação da economia. O franchising, segundo Leite, representa uma alternativa de investimento para aqueles interessados em empreender, oferecendo modelos de negócios com treinamentos, suporte e infraestrutura das empresas franqueadoras.
Mão de Obra
A pesquisa revelou que o número de trabalhadores nas redes de franquias cresceu 3,85% no segundo trimestre, totalizando 1,67 milhão de empregos. No mesmo período, houve um aumento de 4,3% no número de franquias, totalizando 183.151 operações. Os setores com maior crescimento foram Saúde, Beleza e Bem-Estar, com alta de 21,7% no segundo trimestre, seguidos por Alimentação, com 16,4%, e Casa e Construção, com 15,1%.
Com informações Agência Brasil
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