Giraffas comemora nova sede no Mané Garrincha e vendas de R$ 780 mi

Você está visualizando atualmente Giraffas comemora nova sede no Mané Garrincha e vendas de R$ 780 mi
Reprodução

Para o CEO do Giraffas, Carlos Guerra, desde antes da pandemia de covid-19, ele pensava em mudar de endereço a sede da empresa em Brasília, cidade onde a rede de fast food nasceu, 40 anos atrás. O escritório anterior, no Setor Comercial Sul, tinha ficado pequeno demais, com seus cerca de 200 m², e não refletia a imagem que ele gostaria de passar, de modernidade e integração entre os colaboradores.

A mudança, no entanto, precisou esperar. A pandemia derrubou o faturamento do Giraffas e fez com que a empresa precisasse se adequar a uma nova realidade, com fechamento temporário das lojas e incremento do delivery. O faturamento caiu 40% em 2020 e 20% em 2021, na comparação com 2019. 

Com a reabertura do comércio e o arrefecimento da pandemia, a partir do fim de 2021, a situação começou a melhorar. As vendas aumentaram e o faturamento, como consequência, voltou a crescer. “Agora, estamos cerca de 10% acima do que era antes da pandemia, e estamos crescendo rapidamente mês a mês”, comemora Carlos Guerra. A meta é faturar R$ 780 milhões em 2022.

O plano de trocar a sede de lugar voltou ao radar, agora com ainda mais simbolismo: marcaria o retorno, com sucesso, de um período difícil. No fim do ano passado, o dono da rede já sabia que queria um lugar mais espaçoso e moderno, mas faltava decidir onde ficaria o novo escritório.

A ideia de levar o Giraffas para dentro da Arena BRB Mané Garrincha, um dos cartões postais de Brasília, partiu de um dos filhos de Carlos, Eduardo Guerra, diretor de Expansão da empresa, em outubro de 2021.

“Ele sugeriu colocar a sede dentro de um estádio de futebol, e eu pensei: ‘está maluco, perdeu o juízo’”, conta Carlos Guerra. 

Mas, após uma visita ao local, o CEO do Giraffas e diretores da empresa concordaram que havia muitos pontos positivos em instalar um escritório no Mané Garrincha. Entre eles, a ótima localização, na região central de Brasília, e a chance de reafirmar a conexão com a cidade. 

“Começamos a achar que fazia sentido. Essa ideia se tornou irresistível, e acho que foi um grande acerto”, disse Carlos Guerra, em discurso no evento de inauguração do novo espaço, na noite de quarta-feira, 25.

Para o dono do Giraffas, a mudança para um monumento da capital “tem um lado forte de reconhecimento a Brasília”. A rede conta hoje com 73 estabelecimentos na cidade, o equivalente a 18% da marca. São 38 lojas de rua, 26 em shoppings, oito em hipermercados e um quiosque. “A força da marca aqui no Distrito Federal é imensa”, afirma.

Outra vantagem do escritório no Mané Garrincha é que, apesar de ser um local diferenciado, o preço não ficou acima de lugares com o mesmo padrão em outras localidades da cidade. O contrato, então, foi fechado no fim do ano passado. O investimento foi de cerca de R$ 1 milhão. 

Foram praticamente seis meses entre planejamento e obras até o novo escritório ficar pronto. Com 460 m², o espaço é mais do que o dobro do antigo, cabe pelo menos 80 funcionários e tem uma ampla área de convivência, além da vista privilegiada para o gramado do estádio, um ponto positivo principalmente em dias de eventos. 

Ter um escritório no Mané Garrincha também significa ter um camarote para shows e jogos. Para usar o espaço nessas ocasiões, a empresa precisa pagar o equivalente ao preço dos ingressos mais baratos do estádio. O Giraffas pretende usar esse benefício para estimular os funcionários, com ações em que as lojas com mais vendas ganham ingressos para shows.

O local também será usado para treinamentos e confraternizações. “Franqueados que estão chegando na rede costumam passar um tempo treinando no escritório. A gente faz isso em São Paulo, mas agora quer fazer aqui”, conta Carlos Guerra. “Achamos que esse ambiente é mais lúdico, mais divertido, mais interessante e pode coincidir com algum evento”, afirma.

A intenção é receber colaboradores e franqueados no novo escritório com mais conforto e descontração.

“Esse escritório tem muito esse simbolismo de voltar a conviver com pessoas, tomar um chopp no fim da tarde, fazer encontros, ver eventos. Tem um pouco dessa libertação da solidão”, conta o empresário. “A gente espera que isso também gere negócios”, diz.

Fonte: Exame

Deixe um comentário