A evolução da produção industrial do Distrito Federal alcançou 45,3 pontos no primeiro mês de 2019. Embora ainda abaixo da linha de 50 pontos, o índice aumentou 3,7 pontos em relação a 2018 e 11 pontos quando comparado a 2017. Os dados são da Sondagem Industrial do Distrito Federal referente a janeiro, colhidos no mês seguinte.
A expectativa dos empresários para os próximos seis meses é positiva. Os indicadores de demanda e de compra de matérias-primas aumentaram. O primeiro passou de 62,2 pontos em janeiro para 63 em fevereiro. O de compras subiu de 57,8 para 62,4 pontos. São indicativos de que haverá melhoria do mercado consumidor da indústria local.
No ano passado, a produção industrial alcançou o maior índice em outubro: 56,7 pontos. O pior mês foi maio, quando a pesquisa registrou 37,9 pontos, em consequência dos efeitos da greve dos caminhoneiros, na segunda metade daquele mês.
Além da produção, a Sondagem Industrial mede a utilização da capacidade instalada e o emprego na indústria. Em relação a dezembro, o primeiro indicador recuou 6 pontos percentuais – de 66% para 60%. O emprego na indústria, por sua vez, mostrou tendência de estabilidade. O índice de evolução do número de empregados ficou em 46,4 pontos – recuou 2,3 pontos.
A pesquisa é realizada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e pelo Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal (IEL-DF), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Coleta mensalmente de empresários informações sobre a indústria brasiliense e as perspectivas do setor para os seis meses seguintes. Os últimos dados foram levantados na primeira quinzena de fevereiro.
Construção civil
Os indicadores referentes ao maior segmento industrial do DF seguem em crescimento. A evolução do nível de atividade da construção civil ficou abaixo da linha dos 50 pontos, mas subiu 3,7 pontos se comparada a dezembro, e atingiu 44,3 pontos.
A queda do emprego no setor foi menos disseminada, ficando em 45,2 pontos, contra 41 em dezembro. A capacidade operacional, termômetro do uso dos recursos para realizar serviços e empreendimentos, ficou em 47% – aumento de 4 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Os empresários da construção civil estão otimistas para o primeiro semestre de 2019. O indicador de expectativas de nível de atividade ficou em 63,9 pontos em fevereiro, mas a intenção em investir segue em baixa e alcançou 24,1 pontos.
Texto originalmente publicado no site do Sistema Fibra.