Se você acompanha o noticiário econômico, talvez saiba explicar o que é inflação. O termo significa o aumento de preços de produtos e serviços ao longo do tempo, reduzindo o poder de compra da população.
O aumento de preços dos alimentos, habitação, transporte e educação são os que mais afetam os indivíduos. Mas, ao mesmo tempo que a inflação desgasta o poder aquisitivo, ela pode aumentar os rendimentos de quem consegue poupar e aplicar o dinheiro.
Influenciando tanto os ativos na renda fixa quanto os da renda variável, a inflação é um dos índices econômicos essenciais para tomar decisões mais acertadas e compor uma carteira mais satisfatória, com resultados dentro do esperado na hora de investir.
No Brasil, temos órgãos como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e outros responsáveis por acompanhar esses índices inflacionários e o diagnóstico das altas e baixas referentes aos preços do mercado financeiro.
A inflação no Brasil
Entre os anos de 1980 e 1990, o Brasil passou por um momento conturbado em sua economia no qual os níveis de inflação eram eminentes, o que provocou a maior hiperinflação da história mundial e os brasileiros conviveram 15 anos com a alta dos preços.
Em um período de 10 anos, foram lançados diversos planos para tentar conter a alta dos preços. Antes da nossa moeda atual, o Brasil teve cinco moedas diferentes no período:
- Cruzeiro — agosto de 1984;
- Cruzado — fevereiro de 1986;
- Cruzado Novo — janeiro de 1989;
- Cruzeiro — abril de 1990;
- Cruzeiro Real — julho de 1993.
Foi então que o governo Itamar Franco decidiu criar um plano definitivo de estabilização econômica. Em 27 de fevereiro de 1994, o Plano Real foi criado e ajudou a estabilizar a economia. No entanto, apesar do sucesso inicial, a inflação logo afetou a nova moeda.
Até janeiro deste ano, o Real já havia perdido cerca de 85% de seu poder de compra. Hoje em dia uma pessoa precisa de R$ 627 para obter o que ela compraria com R$ 100 em 1994.
Com informações Mercado 1 Minuto