Institutos assinam acordo para a realização da terceira edição do PAIS

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Como uma forma de promover o protagonismo de instituições do Terceiro Setor, os Institutos Bancorbrás, Sabin, BRB e Cooperforte se uniram para a terceira edição do Programa de Aceleração de Impacto Social (PAIS). Voltado para as Organizações da Sociedade Civil (OSCs), no mês de março, os investidores assinaram o acordo de cooperação para a realização do projeto, que visa incentivar a busca pela sustentabilidade, por meio de várias fontes de renda. “Para isso, as OSCs precisam aprender a enxergar-se como um negócio”, aponta o Diretor Executivo do Instituto Bancorbrás, Jorge Tomio.

O programa terá duração média de 8 meses. As instituições receberão uma capacitação, sob responsabilidade do Instituto Phomenta, empresa que oferece educação de gestão e inovação às Organizações da Sociedade Civil (OSCs). As formações abordarão temas como: melhores práticas de governança; potencial de impacto social; transparência e responsabilidade financeira; práticas de captação de recursos; e sustentabilidade.

Balanço positivo

Em dois anos, o Programa de Aceleração de Impacto Social (PAIS) já beneficiou 47 instituições e 49.472 pessoas indiretamente. Com as técnicas aprendidas no programa, as organizações conseguiram captar mais de 2,4 milhões para investir em seus projetos sociais. “O resultado foi muito positivo para todas as instituições apoiadas e para os Institutos parceiros. O investimento, em dois anos, foi cerca de 360 mil reais e o retorno foi aproximadamente cinco vezes maior”, finaliza Tomio.

Para Fábio Deboni, gerente executivo do Instituto Sabin, as ferramentas trabalhadas durante o programa permitem uma melhora na gestão e na transparência das ONGs. “Com todos os artifícios trabalhados durante o projeto, capacitamos as ONGs para que elas possam mudar seu modelo de gestão e atuarem como empresas. Nossa intenção é que os participantes saiam do PAIS com uma noção de responsabilidade empresarial”, afirma o gerente.

O presidente do Instituto BRB, Romes Gonçalves, ressalta também que apostar em um programa construído de forma colaborativa mostra que o investimento social privado pode ser potencializado, gerando resultados efetivos nas práticas de gestão das Organizações Sociais. Já José Rogaciário, presidente do Instituto Cooperforte, reforça a importância de se trabalhar em rede, “é uma experiência abrangente e impactante, pois cada uma das apoiadoras passa a atuar em duas frentes, a primeira atendendo a sua ação própria e individual e a outra, representada pela sua coalizão com os três Institutos parceiros para juntos impactar mais pessoas do que suas ações individuais”, ressalta. “Com o PAIS, comungamos do sentimento de que estamos cumprindo amplamente o nosso propósito”, conclui.

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