O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do mercado imobiliário do Distrito Federal teve um resultado positivo, mesmo em meio à pandemia. O IVV registrou 11,1% no mês de junho, melhor resultado da série histórica, iniciada em 2015.
“A alta demonstra que incorporadoras e construtoras do DF atravessaram com sucesso as incertezas geradas pelo novo coronavírus, e que estão preparadas para um novo ciclo de crescimento no pós-pandemia” avalia a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF).
Em relação ao desempenho médio do segundo trimestre, impactado pela crise sanitária, houve um crescimento de 7,7%. Segundo o presidente da Ademi-DF, Eduardo Almeida, há um conjunto de fatores para explicar esse resultado. Como por exemplo, a taxa Selic que despencou, além da redução das taxas do financiamento imobiliário, o que gerou melhores oportunidades para a compra de imóveis, entre outros fatores.
A região Noroeste liderou o ranking com maior índice de vendas, com 71 unidades comercializadas, seguido das regiões de Santa Maria, 68 imóveis, e Planaltina, 51 unidades.
Para Almeida, “houve uma busca maior por imóveis, inclusive por unidades de maior tamanho, fruto da pandemia, que ressignificou a importância da moradia”, pontua.
De acordo com a pesquisa, 72,4% dos imóveis residenciais comercializados em junho estão em obras e 27,6% estão prontos. Já o estoque de imóveis residenciais alcança 3.039 unidades no Distrito Federal, o suficiente para atender a demanda pelos próximos nove meses segundo a Ademi.
Com informações do Correio Braziliense