Recentemente a Wine divulgou os resultados do terceiro trimestre deste ano, com crescimento de 68,8% sobre o mesmo período de 2020 e receita líquida de R$ 161,1 milhões (dos quais R$ 35,5 milhões realizados pela Cantu, adquirida em 9 de agosto).
Na oportunidade, a empresa confirmou ter se consolidado na liderança entre as importadoras de vinho do País, segundo dados da Ideal Consulting. E aproveitou o momento para apostar em seu projeto de internacionalização. O mercado escolhido para iniciar a expansão internacional foi o México.
“Desde que a Wine foi lançada, tivemos a percepção de que a necessidade de fazer a curadoria para o clube nos dava uma vantagem para operar globalmente”, afirmou à DINHEIRO o CEO Marcelo D’Arienzo. “E o México despontou com uma característica interessante: tem uma população bem menor que a brasileira e importa quase o mesmo volume de vinhos”, disse o executivo, reforçando ainda a falta de grandes players de e-commerce no país. “Não encontramos, nos diversos canais oferecidos ao consumidor mexicano, condições tão boas quanto temos no Clube Wine. Então vamos oferecer, por meio de aplicativo, os benefícios que caracterizam nossa relação com os assinantes aqui no Brasil”, afirmou. A modalidade de entrada será semelhante à Essenciais, que corresponde a quase metade das 281 mil assinaturas que a Wine possui hoje.
BLACK FRIDAY A empresa aproveitou a Black Friday para impulsionar as vendas no México operando com um time local. A Wine lançou também uma revista nos moldes da que oferece a seus assinantes brasileiros. A princípio, ela será feita em paralelo. Depois, a ideia é unificar os conteúdos e ofertas, o que permitirá ganho de escala nas negociações com fornecedores. D’Arienzo não descarta a abertura de lojas físicas.
“Embora seja ávido por aplicativos, o consumidor mexicano também é gregário e valoriza a experiência de visitar o ponto de venda. Ele nos dirá o que é mais relevante para atender suas necessidades”, afirmou o CEO.
Com informações Isto é Dinheiro