Setembro Verde leva debate sobre doação de órgãos para centro universitário do DF

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Além da prevenção ao suicídio, setembro também é o mês que comporta o dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, no dia 27. O “setembro verde”, como foi nomeado, busca incentivar a população a doar órgãos e, assim, salvar milhares de vidas. Em 2018, o total de transplantes realizados foi de 26.518. Dez anos atrás, em 2008, foram computados 7.529 transplantes a menos, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o Centro Universitário IESB organizará palestras para trabalhar o tema com a sociedade. Nos dias 10/09, às 8h30, e 12/09, às 19h30h, as conversas ocorrerão no auditório 2 do Campus Ceilândia. Já no Campus Sul, as palestras irão ocorrer nos dias 24/09, às 8h30 e 25/09, às 19h30, no auditório do bloco D. No evento, funcionários da SES/DF e especialistas na área irão explicar como funciona o Sistema Brasileiro de Transplanetes e o desempenho do Distrito Federal em relação ao cenário brasileiro.

De acordo com o coordenador do curso de Enfermagem do Centro Universitário IESB, Alexandre Alberto Freire Jorge, o encontro procura quebrar um tabu: falar da morte. É necessário que se diga para a família que existe o desejo de ser doador de órgãos. “A importância desse evento é disseminar para a sociedade informações. Muitas vezes, a pessoa só não é doadora por falta de informação”, explica.

Como doar

Para ser um doador, basta conversar com a família e deixar claro o desejo de doar os órgãos após o falecimento. No Brasil, o procedimento só ocorre após autorização familiar. Os doadores podem ser de dois tipos. O primeiro é o doador vivo, ou seja, qualquer pessoa que concorde com a doação desde que não prejudique a própria saúde. Nesse caso, pode-se doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. A lei determina que parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, apenas com autorização judicial. O segundo tipo é o doador falecido. Nesse caso, são pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de intempéries como traumatismo craniano ou derrame cerebral.

Palestras:

10/9 às 8h30 – Joseane Vasconcellos – enfermeira e diretora da Central Estadual de Transplante.

12/9 às 19h30 – Marcelo Balieiro – enfermeiro e gestor do núcleo de relacionamento.

24/9 às 8h30 – Camila Hirata – enfermeira do núcleo de distribuição de órgãos e especialista em gestão de transplantes.

25/9 às 19h30 – Anderson Galante – gestor do núcleo de distribuição de órgãos e especialista em gestão do Sistema Brasileiro de Transplantes.