Com a chegada do novo coronavírus ao Distrito Federal, empresários tiveram que se reinventar para manter os seus negócios funcionando mesmo com as portas fechadas. Ainda assim, as consequências da Covid-19 para a economia da capital podem ser preocupantes.
Segundo levantamento feito pelo instituto Opinião Informação Estratégica e pela Sphinx Brasil, encomendado pela Fecomércio-DF, após decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha, que determinou o fechamento das lojas visando frear a disseminação da Covid-19 na capital, 12% dos empresários pensa em encerrar as atividades definitivamente.
O estudo mostra ainda que 40,1% dos entrevistados pensa em demitir colaboradores e 51% acredita que as férias coletivas são a saída. Outros 78% elaboraram planos de gestão de crise e apenas 37% dos 142 respondentes colocaram os funcionários para trabalhar de home office.
A coleta de dados começou em 23 de março e perguntou ainda qual o sentimento em relação à economia considerando a pandemia do novo coronavírus. De 0 (mais negativo) a 10 (mais positivo), antes do fechamento das lojas, a nota média era de 7,6. No momento atual, 2,9; e em até três meses, 4,4.
Francisco Maia, presidente da Fecomércio-DF avalia a situação como grave e destaca que a federação vem tentando ajudar na manutenção dos empregos e das empresas da cidade. “Vários segmentos estão sendo afetados pelo fechamento do comércio, estamos tentando aliviar as demissões e ajudar o empresário a se manter, principalmente o pequeno empreendedor”, informa
Para “dar uma mãozinha” aos vários comércios afetados pela crise, a Federação lançou a campanha Valorize o comércio da sua vizinhança, que tem como objetivo orientar os consumidores a realizarem as suas compras nas proximidades, evitando aglomerações e beneficiando o comércio local.
Com informações do GPS Lifetime | Foto: Luara Baggi