O que esperar do mercado de trabalho em 2021?

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Confira tendências para este novo ano, que também será marcado por adaptações desencadeadas pela pandemia, como o home office e reuniões por videoconferência. (Imagem: Freepik)

*Por Ana Machado

Previsões para um novo ano têm todas algo em comum: nenhuma delas consegue antecipar com precisão as mudanças futuras, principalmente eventos inesperados em um contexto dinâmico como o que vivemos.

No entanto, fazer uma análise dos últimos meses e nos preparar para o que está por vir com as informações que temos disponíveis hoje é um exercício válido que nos ajuda a fazer escolhas de ordem profissional e pessoal.

Para apoiar a reflexão de cada um sobre o ano que passou e o que vislumbramos para 2021, trarei algumas tendências e contribuições para o planejamento profissional nas duas primeiras colunas do ano, começando nesta de janeiro.

Home office permanente?

O trabalho híbrido, no qual os colaboradores passam alguns dias da semana trabalhando remotamente, em casa, e outros no escritório, parece ser uma mudança que se estenderá pelos próximos meses, principalmente enquanto ainda estivermos em um cenário de pandemia e sem vacinação. Essa tendência traz uma série de implicações de ordem coletiva, organizacional e individual.

Migração para cidades menores continua

No aspecto mais amplo, há uma expectativa de que pessoas abandonem os grandes centros urbanos — em geral, mais caros, populosos e com menor qualidade de vida — para viver em cidades próximas das grandes capitais.

Essa migração seria uma oportunidade para alavancar o desenvolvimento econômico e cultural de municípios menores, aquecendo o mercado imobiliário e o comércio dessas regiões.

Suporte para o trabalho remoto

Nos âmbitos organizacional e individual, o trabalho remoto requer uma série de adaptações e auxílio das empresas aos seus colaboradores, desde aspectos relacionados à estrutura física até a cultura de trabalho.

É importante que os colaboradores recebam suporte para implementar uma estação de trabalho em casa, com acesso à internet rápida, mesa e cadeira adequados e plano de dados móveis para o telefone (se essa for uma ferramenta necessária ao trabalho do profissional).

*Ana Machado, especialista em psicossociologia da juventude, mestra em educação, colunista no Correio Braziliense.

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