O restaurante Santé Lago, localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul, em Brasília, receberá mentes empreendedoras ao longo do mês de julho. A cozinha contemporânea foi escolha pela MOAI para ser o palco dos Conselhos Estratégicos realizados pela empresa. Na prática, onze empresários serão recebidos por um coordenador, em grupos diferentes, para uma experiência gastronômica na sala de reunião do espaço.
A ação, realizada mensalmente pela MOAI, possui o intuito de trabalhar com desafios diários vivenciados pelos empresários. Normalmente, os temas mais abordados envolvem as áreas comerciais e de vendas. O posicionamento da marca, a contratação de serviços, o suporte na liderança e o auxílio na gestão de pessoas também costumam ser assuntos frequentes nos encontros.
“Os Conselhos Estratégicos duram cerca de quatro horas. Cada empreendedor leva o seu desafio e, a partir desse ponto, os empresários da mesa debatem sobre o assunto para buscar soluções estratégicas para a situação apresentada. Depois dessa ocasião, os participantes podem aproveitar o momento para realizar o fortalecimento do próprio networking, visto que há empresas de segmentos variados no local”, explica Vinícius Postai, CEO da MOAI.
Após essa troca de experiências, a empresa acompanha os participantes para compreender se os problemas elucidados na ocasião foram resolvidos. Os empresários que compareceram aos Conselhos devem se comprometer a cumprir os compromissos estabelecidos até a próxima reunião.
“Acreditamos que juntos somos mais fortes. Além disso, nada é mais valioso a um empresário do que a experiência prática de outro empreendedor. Aprender com erros e acertos, além de unir esforços, potencializam resultados”, comenta Postai.
O cofundador da E3 – Escola de Educação Executiva, Eraldo Queiroz, participa do ecossistema da MOAI desde o ano passado. Para o profissional, o acesso ao Conselho Estratégico mudou a sua visão de empreendedorismo. “Mensalmente levo as dores que vivencio dentro da Escola E3 e tenho conselhos dos membros do grupo que já me fizeram pivotar produtos do empreendimento”, lembra Eraldo.
Para o empresário, a possibilidade de integrar um espaço de troca de vivências possibilita que haja uma aprendizagem tanto para quem aconselha quanto para quem recebe as orientações. Ele ainda destaca que a conexão com outros empresários é muito enriquecedora, visto que, além de compartilhar os próprios desafios, é possível encontrar empresários que já passaram por uma situação igual ou parecida, o que irá encurtar os caminhos na tomada de decisão.
“O empreendedor precisa estar preparado, pois nem todos os conselhos apresentados são aquilo que ele gostaria de ouvir. Isso nos tira da zona de conforto, mas acredito que é nesse ponto que vem o aprendizado. No meu caso, o meu primeiro encontro foi para conhecer o grupo. Nesse aspecto, as minhas expectativas foram superadas, pois notei que ali seria um espaço para compartilhar meus desafios diários dentro da minha empresa”, pontua.
Eraldo conta que, quando entrou para o ecossistema da MOAI, estava passando por um processo de saída de uma empresa que foi sócio por duas décadas. Para que esse processo ocorresse de forma positiva, mantendo um bom relacionamento empresarial, o profissional recorreu ao Conselho Estratégico.
“No Conselho Estratégico que participo, temos empreendedores de todas as áreas, entre elas, advocacia e contabilidade. Na época, dois empresários presentes já haviam passado por este processo, citado anteriormente. Então, tive vários conselhos de como conduzir o processo de saída. No final do ano passado, finalizei minha passagem pela empresa de forma tranquila. Tenho certeza que se eu não tivesse o apoio dos empreendedores, eu não teria tomado as decisões que escolhi durante todo o processo”, contextualiza.
Falta de conhecimento
Eraldo ressalta ainda que, em Brasília, o ecossistema empreendedor ainda é pouco explorado. Para o cofundador da Escola E3, esse comportamento envolve o fato de que a cultura empresarial traz uma jornada mais solitária para quem entra nesse universo.
“Não temos a cultura de capacitação, de buscar ajuda para resolver os problemas e de contratar consultorias que irão te guiar pelo caminho correto de forma mais rápida. Ou seja, o empresário não busca esse tipo de serviço. Mas, uma vez que ele tem a experiência de vivenciar toda a entrega de um ambiente de troca de experiências, essa percepção muda drasticamente – de uma forma positiva –, como aconteceu comigo”, complementa.
Confira os Conselhos Estratégicos deste mês:
Conselho Adriana Moya, presidente do Digital Group
Data: 9 de julho de 2021
Conselho Bruno Ladeira, à frente do grupo L2 Par e Moringa Digital, com atuação no Brasil inteiro
Data: 14 de julho de 2021
Conselho Herick Ferreira, CEO da Oni Design de Negócios
Data: 15 de julho de 2021
Conselho Luis Gustavo Silva, sócio fundador da Freitas da Silva Advocacia
Data: 15 de julho de 2021
Conselho Felipe Manara, CEO da Stoic Capital. Possui vasta experiência na área financeira
Data: 16 de julho de 2021
Conselho Will Kontoyanis, CEO da R2 Produções
Data: 20 de julho de 2021
Conselho João Pedro Costa, sócio fundador da rede Look N Feel
Data: 22 de julho de 2021
Conselho Minervino Neto, CEO da Dale Carnegie Brasília, uma das maiores empresas de treinamento de liderança do mundo
Data: 22 de julho de 2021
Conselho Renato Santos, empreendedor serial. Atualmente, à frente da MOAI Participações
Data: 23 de julho de 2021
Conselho Luis Costa, fundador da rede Look n Feel, AKASHA e Vai Bem Gelados
Data: 23 de julho de 2021
Conselho Carol Borges, CEO do Grupo Spot Gestão e Resultados
Data: 23 de julho de 2021
Conselho Nelson Vilalva, CEO da Nova/SB
Data: 26 de julho de 2021
Conselho Tarso Frota, sócio da Mr. Brownie, Cantucci Bistrô e Distribuidora Pulso
Data: 27 de julho de 2021
Conselho Rodrigo Bindes, sócio da Nutrifresh, Grupo Giraffas e Confeitaria da Torre
Data: 30 de julho de 2021