Alimento para pets à base de mosca chega ao mercado

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Se os insetos fazem parte do cardápio de alguns países orientais, a novidade está chegando ao Brasil. Mas a novidade não é para as mesas das famílias brasileiras, mas para os pets. A Thera Pet Food é a empresa paulista que está lançando o primeiro petisco para pets feito de farinha de mosca soldado negra.

Fundada por Fabrizzio Forlani e Flávio Rios, a empresa se embasa na recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta o consumo de inseto e derivados como nutritivo e um como fonte de proteína sustentável.

“Criados de forma segura e limpa, insetos são alimentos riquíssimos em proteínas e óleos saudáveis, com um perfil de aminoácidos e micronutrientes de altíssima qualidade” , aponta a empresa, que também traz na linha a composição com soja, batata doce, cenoura e fitoterápicos como camomila.

A empresa aponta que com um blend de proteínas vegetal e de inseto de alta qualidade, Thera Calm conta com uma graduação superpremium de proteína. “A proteína de Insetos Black Soldier Fly (Hermetia illucens) além de ser uma fonte de proteína hipoalergênica, possui um perfil nutricional excepcional, contando com diversas vitaminas, ômega 6, cálcio, fósforo, zinco, ácido láurico, quitina e minerais.”

“É importante criar uma rotina para os pets, assim como nós, para que a ação dos insetos e fitoterápicos tenham os benefícios esperados”, aponta a empresa, recomendando para cães até 10kg, um terço da porção por dia, sendo que um pacote pode durar um mês. Para cães de 10kg a 15kg, meia porção por dia, com o pacote durando 18 dias; e, para cães acima de 15kg, uma porção por dia e cada pacote durando 9 dias. O pacote custa R$ 54,90 no site da empresa. Com relação ao mercado, a Thera aposta na venda de 3 mil unidades por mês, chegando a um faturamento de R$ 500 mil até julho.

“Na Europa, esse já é um mercado evoluído e depois de muito estudo conseguimos criar uma formula palatável para cachorros, nutritiva e ainda com fitoterápicos calmantes”, disse Forlani em entrevista ao Valor, apontando que ele o sócio investiram R$ 200 mil, em dois anos, para chegar na formulação do petisco de isentos – já aprovado pelo Ministério da Agricultura.

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