Buser, o Uber dos ônibus, usa quarentena para investir em novas tecnologias

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A startup Buser, maior plataforma de fretamento colaborativo de ônibus do Brasil, decidiu participar efetivamente da guerra contra o novo coronavírus. Por isso, entrou em quarentena, medida adotada de olho na saúde e no futuro dos negócios, após identificar, mediante dados tecnológicos, que a doença poderia se alastrar no interior do país com a manutenção das viagens interestaduais. A empresa suspendeu o serviço, mas não o trabalho.

O período tem sido usado para investir em tecnologia e novas maneiras de atender o público quando for seguro sair de casa novamente. Iniciativa feita com segurança: a startup conseguiu manter os 65 funcionários, além das parcerias que empregam indiretamente outras mil pessoas.

A preparação é para estar 100% quando a reabertura for possível. Com 13 destinos partindo de Brasília, a Buser, também conhecida como Uber dos ônibus, faz a intermediação do transporte para São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Uberlândia, Campo Grande, Anápolis, Uberaba, Rio de Janeiro, Barreiras, Araguari, Luís Eduardo Magalhães, Paracatu e Unaí.

Para o futuro, novas medidas serão adotadas. “Vamos limitar o número de pessoas dentro dos ônibus e comprar medidores de temperatura. Quem tiver com febre, sintomas de Covid-19, não poderá viajar”, pontua o cofundador e CEO da startup Buser, Marcelo Abritta. “A Buser teve muita responsabilidade e ainda está ajudando os seus parceiros financeiramente durante a pandemia, incluindo motoristas”, completa.

Viagens

Desde o início das operações na capital do país, em maio de 2019, a empresa já levou 30.038 passageiros, num total de 1.745 viagens. A iniciativa envolve 17 empresas de transportes que atuam como parceiras. Essas colaborações também ficam mantidas para o pós-pandemia.

As primeiras viagens da Buser começaram com o trecho entre Brasília e São Paulo. No mês seguinte, foi a vez da ligação entre Brasília e Belo Horizonte. Em janeiro de 2020, houve grande expansão – 11 destinos. Porém, a crise provocada pelo novo coronavírus fez a empresa repensar a própria dinâmica.

“No início [da pandemia], suspendemos 40% das operações. Depois, com o aumento, paramos 100%. Decidimos ajudar os parceiros e investir em tecnologia. Não sabemos como será o comportamento das pessoas no novo cenário, quando voltar, mas estaremos 100% preparados”, completou Abritta.

O CEO da startup ressalta que a crise mostra um quadro que há muito vinha se apresentando. “A economia inteira está sendo obrigada a agir como uma startup. É momento de esperar, ter paciência e se adequar à nova realidade”, completou.

Com informações do Metrópoles DF

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