O comércio eletrônico – ou e-commerce – ganhou força e passou a ser uma das melhores opções de venda e compra, durante este momento de pandemia do coronavírus, já que as lojas tiveram a necessidade de fechar as portas.
Segundo a Receita Federal, em todo o país, esse tipo de transação comercial registrou R$ 670 milhões em vendas no mês de junho. Comparado ao mesmo período do ano passado, a média diária de vendas no seguimento em 2020 cresceu 73%.
É o que confirma a fundadora da loja virtual Ella de Prata, Fernanda Munhoz, de 23 anos, que vende para todo o Brasil pelo site e pelo o Instragram e já tem mais de 18 mil seguidores. “Eu fiquei desesperada no inicio da pandemia, pensei que iriamos entrar em uma crise muito forte, mas surpreendentemente o meu faturamento aumentou cerca de 400%”.
Para ela, esse modelo de compras é vantajoso, já que o e-commerce oferece mais conforto. “Na internet, você consegue comparar preços em vários sites diferentes, além de fretes e condições de pagamento”.
Dicas
A proprietária da Ella de Prata, avalia que é importante investir em marketing em geral e em ensaios fotográficos, pois o e-commerce não é fácil. “A sua vitrine é a internet, as fotos vendem. As pessoas não vão descobrir o seu site se você não investir em campanhas. Elas têm que lembrar da sua marca”, afirma.
Para Fernanda Munhoz, a entrega do produto também tem que ser especial. “O cliente quando recebe a compra tem que se sentir presenteado por ele mesmo, então também vale investir em uma boa embalagem”, ressalta a empreendedora.
Outra dica que Fernanda Munhoz lembra é a importância de estudar o seu público, selecionar o nicho e quem sabe fazer parcerias com influenciadores digitais: “Tem muito a questão do boca a boca”.
A empreendedora também fala das vantagens em ter uma conta on-line: “É fácil começar pelo Instagram”, mas ela ressalta que é preciso ter mais atenção, para fechar venda. “Já no site, você vende dormindo: a pessoa vai lá faz toda a compra, passa o cartão”, conclui.
