Houve um aumento da compra de itens de supermercados pela internet durante os meses de isolamento social por conta da pandemia de covid-19. Isso é o que apontam um estudo elaborado pela empresa de benefícios Ticket.
O levantamento feito pela companhia, entrevistou 12 mil usuários do Ticket Alimentação em todo o País, e mais da metade destas pessoas passaram a fazer compras em mercados pelos canais digitais.
Ainda segundo a empresa, há um bom potencial de crescimento para as compras de itens básicos pela internet. Isso porque dos usuários ouvidos pela pesquisa, 66% afirmam que fazem compras online de maneira geral, mas somente 34% fazem isso em supermercados.
“A mudança na dinâmica do trabalho, com a introdução do home office pelas empresas durante o período de isolamento social, trouxe impactos imediatos à rotina de compras dos trabalhadores também nos aspectos relacionados à sua alimentação e nutrição”, afirma Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.
E o hábito de fazer compras em supermercados online não deve ser deixado de lado pela grande maioria das pessoas que o adotaram. Dos usuários ouvidos pela Ticket, 10% afirmam que não pretendem manter este tipo de compra pelas vias digitais. Por outro lado, 52% garantem que vão continuar comprando em supermercados pela internet.
Entre as pessoas que mudaram a forma de adquirir alimentos em mercados por conta da pandemia, 48% disseram ter aderido às compras online e 27% aumentaram a frequência de consumo por vias digitais.
Apontadas por 50% dos entrevistados, as promoções são o principal fator que favorecem esse hábito. No sentido contrário, o custo do frete, os preços mais altos e a necessidade de desenvolver mais confiança na qualidade dos produtos comercializados pela internet são os aspectos principais para aqueles que disseram manter ou preferir a realização das compras presencialmente.
Em outro levantamento realizado pela Ticket, com os estabelecimentos comerciais, foi identificado que 44% dos comerciantes registraram um aumento nos pagamentos com benefícios durante a pandemia. Ainda conforme os dados levantados pela empresa, para que fosse possível manter as atividades, 89% dos donos admitiram a adoção de novas estratégias de vendas.
Com informações da Agência Estado