Pandemia impõe queda de até 50% a ações de shoppings na Bolsa

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Grupos como BR Malls, Multiplan e Iguatemi enfrentam quedas de ao menos 40% no ano em ações. (Imagem: Pixaby)

Com a pandemia causada pela Covid-19, os hábitos de consumo estão sendo fortemente impactados. Ao longo de 2020, as compras no varejo sofreram quedas em muitos setores e migraram para a internet em grande medida, num movimento que já ocorria, mas foi acelerado.

“Muita gente com acesso ainda tinha alguma resistência a comprar on-line, não confiava. Agora isso mudou e os reflexos vão ficar”, avalia o economista Ciro de Almeida, da GWX Investimentos, tentando explicar os prejuízos que grandes jogadores do comércio varejista continuam experimentando, ainda que outros setores da economia já deem sinais de melhora.

Até o momento, o grupo BR Malls registra uma desvalorização no ano de 52,65% no valor de suas ações na Bolsa de São Paulo. No mês que caminha para o fim, o índice foi de -7,86%. Resultado quase tão negativo afeta o grupo Aliansce Sonae, que caiu -8,4% em setembro na Bolsa e tombou 51,73% no acumulado do ano.

Já os grupos Iguatemi registraram resultados ligeiramente melhores no índice Bovespa, mas ainda assim com quedas expressivas, (-6,28% no mês e -41,02% no ano) e Multiplan (-5,95% em setembro e -40,57% em 2020).

Enquanto isso, na web…

Em relação ao mesmo período do ano passado, pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontou crescimento expressivo de 56,8% no setor de janeiro a agosto deste ano. Segundo a entidade, o número de transações efetuadas cresceu 65,7%, indo de 63,4 bilhões para 105,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2020.

Ainda segundo a ABComm, a categoria campeã em vendas foi Beleza e Perfumaria, área que cresceu 107,4% em relação ao ano passado e atingiu um faturamento de R$ 2,11 bilhões.

Com informações do portal Metrópoles

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